quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Pessoal... essa reportagem é bem interessante, é sobre o ingresso dos jovens no mercado de trabalho, os problemas que eles enfrentam com as dinâmicas de grupo no hora da contratação.
Na busca por um estágio, estudantes sofrem com situações inusitadas em dinâmicas de grupo
Leonardo Cazes

RIO - Está aberta a temporada de caça aos estágios. Só na Mostra PUC, que começa hoje, serão quatro mil vagas para estagiários e trainees distribuídas por 68 empresas. Depois de disparados os currículos, começa o funil que reduzirá o universo de milhares de esperançosos a uma seleção de felizardos. E, com os processos de seleção, vêm as temidas dinâmicas de grupo. O que será dessa vez? Encenar uma peça? Montar uma pipa? Todo iniciante no mercado tem história para contar.
Augusto Savietto, aluno de Publicidade da Escola de Comunicação da UFRJ, e Gabriela Jordão, estudante de Direito da Cândido Mendes, enfrentaram sua cota de perrengues em processos seletivos. Para trabalhar em uma loja, Gabriela se livrou do exercício de mímica que as amigas tiveram que fazer em outra seleção, mas foi obrigada a fazer uma peça durante a dinâmica.
Já Augusto é um veterano no assunto. Ele acha que participou de cerca de 20 seleções, algumas bastante inusitadas. Ironicamente, após várias negativas, o estudante conseguiu estágio numa agência cuja única etapa do processo foi uma simples entrevista com os chefes.
- Já me vi desenhando com giz de cera coisas como retratos de mim mesmo. Em outra seleção, tive que trabalhar com peças de Lego, como quando tinha 7 anos - conta. - Já nessa agência, a conversa foi diretamente com os gestores. É claro que, em processos muito grandes, essa simplicidade é impossível. Mas acho que a avaliação é mais fiel desse jeito.
O vice-presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos do Rio de Janeiro (ABRH-RJ), Paulo Sardinha, explica que as atividades procuram evidenciar se o candidato se enquadra no que a empresa procura.
- Existem dois modelos: um que tenta simular o trabalho do cotidiano e outro que põe o candidato em situações que aparecerão de vez em quando. No segundo caso, observa-se como ele reage. O objetivo é ver se o candidato está afinado com o que a empresa quer - afirma.
Sardinha também dá uma dica para os estudantes mais desesperados, que pretendem se inscrever em vários processos. Para ele, é importante ter foco, pois, assim, as chances de aprovação crescem bastante:
- Antes de pensar na empresa, tem que pensar no segmento e, depois, qual a área desejada. Assim, as chances de passar aumentam. Na busca por um estágio, estudantes sofrem com situações inusitadas em dinâmicas de grupoLeonardo Cazes

RIO - Está aberta a temporada de caça aos estágios. Só na Mostra PUC, que começa hoje, serão quatro mil vagas para estagiários e trainees distribuídas por 68 empresas. Depois de disparados os currículos, começa o funil que reduzirá o universo de milhares de esperançosos a uma seleção de felizardos. E, com os processos de seleção, vêm as temidas dinâmicas de grupo. O que será dessa vez? Encenar uma peça? Montar uma pipa? Todo iniciante no mercado tem história para contar.
Augusto Savietto, aluno de Publicidade da Escola de Comunicação da UFRJ, e Gabriela Jordão, estudante de Direito da Cândido Mendes, enfrentaram sua cota de perrengues em processos seletivos. Para trabalhar em uma loja, Gabriela se livrou do exercício de mímica que as amigas tiveram que fazer em outra seleção, mas foi obrigada a fazer uma peça durante a dinâmica.
Já Augusto é um veterano no assunto. Ele acha que participou de cerca de 20 seleções, algumas bastante inusitadas. Ironicamente, após várias negativas, o estudante conseguiu estágio numa agência cuja única etapa do processo foi uma simples entrevista com os chefes.
- Já me vi desenhando com giz de cera coisas como retratos de mim mesmo. Em outra seleção, tive que trabalhar com peças de Lego, como quando tinha 7 anos - conta. - Já nessa agência, a conversa foi diretamente com os gestores. É claro que, em processos muito grandes, essa simplicidade é impossível. Mas acho que a avaliação é mais fiel desse jeito.
O vice-presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos do Rio de Janeiro (ABRH-RJ), Paulo Sardinha, explica que as atividades procuram evidenciar se o candidato se enquadra no que a empresa procura.
- Existem dois modelos: um que tenta simular o trabalho do cotidiano e outro que põe o candidato em situações que aparecerão de vez em quando. No segundo caso, observa-se como ele reage. O objetivo é ver se o candidato está afinado com o que a empresa quer - afirma.
Sardinha também dá uma dica para os estudantes mais desesperados, que pretendem se inscrever em vários processos. Para ele, é importante ter foco, pois, assim, as chances de aprovação crescem bastante:
- Antes de pensar na empresa, tem que pensar no segmento e, depois, qual a área desejada. Assim, as chances de passar aumentam.
Jornal Extra

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